Culturalmente ainda pouco explorados pelos brasileiros como forma de investimento, o seguro de vida e a proteção patrimonial são excelentes formas de ativos financeiros e iremos explicar. Mas, para isso, é preciso rever alguns conceitos sobre finanças pessoais e investimentos.
As finanças pessoais envolvem as receitas e despesas de uma pessoa e as estratégias exploradas por ela para otimizá-las, ou seja, sua capacidade de poupar. E é essa capacidade, somada à rentabilidade e ao tempo de investimento, que definirá a velocidade que o investidor terá para alcançar suas metas, que apesar de poderem ser as mais variadas, é onde entra a “Teoria dos 3 potinhos”.
Trata-se de uma forma simples de divisão de recursos poupados em 3 diferentes áreas, ou potinhos:
– Reserva de emergência;
– Sonhos;
– Aposentadoria.
Confira a seguir um pouco mais sobre cada uma delas, para entender qual a relação com o investimento em um seguro de vida.
Pote 1 – Reserva de Emergência
A reserva de emergência envolve recursos investidos de forma ultra conservadora, com baixíssimo risco e de fácil acesso, com a facilidade de transformar este ativo financeiro em dinheiro. E como, normalmente, as emergências acontecem de forma inesperada e os recursos são consumidos de forma imediata, a liquidez é desejada.
Bons exemplos deste perfil são os fundos DI, CDB´s com liquidez diária e LFT´s – Letras Financeiras do Tesouro. Já os FII´s e ações, apesar de serem relativamente líquidos (liquidação física e financeira acontece em 2 dias úteis), não são boas opções devido ao risco de oscilações desses ativos.
Pote 2 – Sonhos
Para os sonhos, é preciso poupar recursos a médio e longo prazo, como por exemplo para uma viagem, compra da casa própria ou uma faculdade. Tudo que não for relativo à emergência ou aposentadoria deverá ser depositado neste potinho.
Neste pote, todo o tipo de investimento é permitido e recomendado: ações, FII´s, COE´s, fundos multimercados, etc… Ao menos se o objetivo for de curto prazo, como trocar de carro em até três meses, é indicado investir de forma mais conservadora e com liquidez semelhante ao Pote da Emergência.
Pote 3 – Aposentadoria
O pote da aposentadoria é composto basicamente por dois ativos: um deles é a previdência privada e outro, o Seguro de Vida. E acredite, são dois dos produtos mais negociados pelos bancos, só por isso já vale dar uma atenção para entender porque, e principalmente quais as vantagens que atraem tantas pessoas para estes formatos de investimento, além de conhecer melhor esses dois produtos.
A previdência privada não tem adiantamento semestral de IR, alíquotas de IR reduzidas e no caso do PGBL ainda é possível abater da base de cálculo de imposto de renda. Já o Seguro de Vida serve para duas situações distintas: a sucessão e a proteção patrimonial. Acompanhe a seguir um pouco mais sobre cada uma delas:
Analise a Situação
Imagine-se como um profissional muito bem sucedido e com alta capacidade de poupança, trabalhando intensamente para compor um patrimônio condizente com seu padrão de vida e que possa proporcionar uma independência financeira futuramente. Agora imagine que, por algum motivo, doença ou acidente, você fique incapacitado de exercer sua profissão por tempo indeterminado. Já imaginou como isso comprometeria o seu fluxo financeiro e suas finanças a partir de então?
Ao interromper seus ganhos com sua profissão, suas despesas tendem a aumentar, inclusive se houver necessidade de realizar tratamentos médicos, o que acabaria comprometendo sua capacidade de poupar/acumular receita, sem falar se for necessário utilizar recursos que até então vinham sendo poupados.
Agora avalie que, em uma situação destas, de total imprevisto, ao invés de ter gastos, você poderia receber recursos financeiros para quitar essas despesas extras ou investir em recursos já existentes para aumentar sua renda. Seria maravilhoso, não? Pois esta é uma das premissas do seguro de vida.
Motivos para contratar um Seguro de Vida
Há uma série de motivos para aderir à contratação de um seguro de vida, entre eles, a flexibilidade da sua contratação, onde os valores e coberturas adicionais podem ser combinados de diversas maneiras para caber no seu bolso, ou na sua realidade financeira. Porém, é importante que sejam bem analisados dentro da realidade e necessidade de cada pessoa. Outro motivo é que, no seguro de vida, há alavancagem financeira, já que a partir do momento em que você paga a primeira parcela, você já está segurado. Logo, já terá direito a todo o valor do benefício.
Uma terceira vantagem, e é completamente diferente dos seguros de banco, é o congelamento do risco, já que, ao passar na avaliação de risco da seguradora e ela aceitar assegurá-lo, ela não irá contestar caso ocorra o sinistro.
E por último, mas não menos importante, é o fato do seguro ter a opção de ser resgatável. Parte do que você paga no seguro gera um valor de resgate por sobrevivência do segurado que é atualizado pela inflação mais uma taxa pré-fixada que varia de acordo com o produto contratado e outras variáveis como idade e estado de saúde do segurado na contratação. Além disso, em caso de sinistro os seguros de vida não entram em inventário, não há incidência de ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação), não há incidência de IR e são impenhoráveis, ou seja, as vantagens são muitas e valem muito a pena!
Sucessão Patrimonial
Além dos motivos já citados, outra estratégia muito utilizada com os seguros está relacionada à “sucessão patrimonial”, já que estima-se que os gastos com transmissão do patrimônio para os herdeiros giram em torno de 20% do PL total, o que significa que se os herdeiros não tiverem recursos, eles não terão acesso ao patrimônio do falecido. E após determinado prazo, se a questão não for resolvida, poderá haver cobrança de juros e multas. E, ao contrário, como já citado acima, os seguros de vida não entram em inventário e não há incidência de ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação).
Uma boa estratégia nesse caso é calcular 20% do seu patrimônio e fazer um seguro de vida para que seus herdeiros recebam esse valor se você vier a faltar, assim, com os valores recebidos do seguro, os herdeiros poderão quitar as custas da transmissão e ter acesso ao patrimônio, sem impedimentos financeiros.
Conclusão:
Se você quiser aumentar seus investimentos, aderir a um seguro de vida é uma ótima opção! Acredite, pode ser ainda mais vantajoso do que fazer o tradicional seguro para o seu carro. Afinal, sua vida é ainda mais importante, certo?
Fique atento às diferentes opções de seguros de vida disponibilizadas no mercado. Dê preferência por seguros de vida no modelo americano, como os oferecidos pela Prudential. Para saber mais, entre em contato conosco!
Fonte: https://www.euqueroinvestir.com/seguro-de-vida-e-a-blindagem-patrimonial/