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A importância do Planejamento Financeiro para Longevidade

    Em 2020, a expectativa de vida no Brasil havia aumentado de 76,6 anos para 76,8 anos. Com a chegada da pandemia, este aumento da longevidade do brasileiro acabou declinando. Porém, ainda assim, a população brasileira continua envelhecendo em um ritmo mais acelerado, em comparação à maioria dos países, segundo um estudo recente da OMS – Organização Mundial da Saúde, que aponta previsão de que o número de brasileiros com mais de 60 anos de idade deverá dobrar nas próximas décadas.

    No entanto, apesar de estar vivendo mais, o que se vê, é que a qualidade de vida dessa faixa etária não acompanha a maior parcela da população. Ou seja, as pessoas estão envelhecendo mais, mas reduzindo sua qualidade de vida, já que nem sempre a tão esperada aposentadoria é sinônimo de tranquilidade financeira e muitos acabam voltando a trabalhar depois de aposentados para sobreviver ou simplesmente manter suas finanças em dia, considerando além dos impactos da inflação sobre a aposentadoria, os altos custos com saúde, tratamentos médicos, medicamentos, entre outros.

    Considerando o cenário atual de aumento contínuo da longevidade e os avanços médicos, tecnológicos e sociais que contribuem para prolongar a vida das pessoas por uma quantidade cada vez maior de anos, é preciso rever a aposentadoria como opção principal para a maioria das pessoas durante sua velhice, não apenas “sobreviverem”, mas viverem melhor, com mais qualidade de vida.

    Se considerarmos que nos últimos dez anos, o número de pessoas com mais de 100 anos no Brasil aumentou 10 vezes, de aproximadamente mais de 3.000 pessoas para 35.000, se continuar neste ritmo, em mais algumas décadas, serão em torno de 1 milhão de centenários. E, em geral, quem alcança esta idade, tem apresentado boa cognitividade mental e autonomia física, reforçando ser uma geração ainda ativa, com anseios sociais e de consumo, que precisam e dependem de uma situação financeira mais confortável, após tantas décadas de dedicação profissional.

    Assim, o conceito até então chamado de “expectativa de vida estendida”, agora expande para um novo viés, de que não basta envelhecer mais, mas envelhecer melhor, em um conceito de “expectativa de qualidade de vida estendida”.

    Mas, para viver melhor a velhice, é fundamental realizar um planejamento financeiro bem antes de sua chegada. Afinal, os últimos anos da vida de uma pessoa costumam ser mais caros, justamente por envolverem diversas despesas relacionadas à saúde, desde medicamentos, consultas, tratamentos, contratações de prestações de serviço de home care ou cuidadores, entre outros.

    Para estas e outras situações adversas que possam vir a surgir, é necessário conscientizar a população sobre os desafios de uma vida mais longa. Se, em algum momento, a ideia era se aposentar aos 60 anos de idade e “viver de renda”, dependendo do valor da aposentadoria, estes recursos podem ser insuficientes.

    Para isso, mais do que se conscientizar, é preciso colocar em prática o quanto antes este planejamento, que pode iniciar com uma conversa com um especialista de confiança, como um corretor Life Planner, um consultor ou ainda um planejador financeiro, que possa auxiliá-lo a tomar as decisões mais adequadas para planejar e proteger sua fonte de renda durante a velhice.

    Para isso, há diversas alternativas que precisam iniciar bem antes da velhice, como por exemplo, trabalhar por mais tempo, poupar mais, diversificar investimentos balanceando riscos, entre outras. Porém, existe uma alternativa bastante flexível e eficaz para se adaptar às necessidades de proteção da própria vida e de familiares, tanto durante a juventude quanto na maturidade e que, além disso, ainda pode se tornar uma excelente estratégia de sustento para a chegada da velhice, que pode ser mais longeva do que se possa imaginar.

    É o chamado seguro de Vida Inteira, um serviço que foca na formação de uma reserva financeira, a Provisão Matemática de Benefício a Conceder (PMBaC), que popularmente já foi chamado de Seguro Resgatável. Confira a seguir como o seguro Vida Inteira funciona:

    Imagine um jovem de aproximadamente 30 anos, recém-casado, bem-sucedido empresário, que tem uma retirada de R$18 mil mensais. Ao contratar um seguro “Vida Inteira 30”, pagando cerca de R$900 mensais, que corresponde a aproximadamente 5% da sua renda mensal inicial e assegurando capital segurado vitalício de R$450 mil, até ele completar 60 anos de idade, sua mensalidade não aumentará, exceto pela inflação (chamado prêmio nivelado).

    Diante desse exemplo, há três situações que podem acontecer com ele:
    1) Situação ideal – Ele continuar produtivo ao passar dos anos, com boa saúde, ativo e com qualidade de vida plena;
    2) Situação de imprevisto – No caso de um acidente a qualquer momento, desde a contratação do seguro, se sofrer alguma das lesões irreversíveis cobertas pelo serviço, ele próprio receberá integralmente os seus R$ 450 mil;
    3) Situação de morte – Ocasionada por qualquer causa, onde o capital segurado será repassado aos seus beneficiários indicados, reduzindo o impacto financeiro que sua falta inesperada provocaria em sua família.

    Ao considerarmos a primeira situação, a ideal, na qual a pessoa não se acidentou nem morreu, e considerando a previsão de lon​gevidade, ao completar 60 anos, quitaria seu seguro vitalício, com uma reserva de investimentos considerável para a sua aposentadoria. Suponhamos que em torno de seus 75 anos essa pessoa identifique alguma necessidade de complementar sua renda, ou queira investir em uma oportunidade de um novo negócio, considerando que ainda pode se tornar um centenário. Neste caso, ele pode acessar através do seu Seguro Vida Inteira, estes recursos, ampliando seu suporte financeiro para a longevidade e ainda manter sua cobertura de proteção, porém, com foco na liquidez para a transmissão patrimonial para seus herdeiros, antes mesmo do inventário e sem cobrança de Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

    Veja que a contratação e o acesso ao resgate de um seguro, visando um aporte financeiro maior para a longevidade, são tão simples, que mais pessoas precisam ter conhecimento e acesso a esta possibilidade. Afinal, o seguro de vida permite proteger tanto o momento atual e futuro, seja para o segurado ou seus beneficiários.

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    Eu sou Carlos Farinha, Especialista em Planejamento de Gestão de Risco Financeiro, da Prudential do Brasil, a maior seguradora independente do país no mercado de Seguros de Pessoas. Entre em contato e agende um horário!

     

    Fonte: Valor Econômico – artigo publicado em 14/02/2019.
    https://www.prudentialdobrasil.com.br/noticias/newsletter/planejamento-financeiro-para-longevidade

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