Apesar da sucessão empresarial ser uma importante decisão a ser tomada dentro de uma empresa, seja ela familiar ou de grande porte, essa questão ainda costuma ser bastante negligenciada, gerando riscos que podem comprometer a saúde da empresa ao ser necessário realizar uma transição às pressas, sem planejamento. Para evitar este transtorno em sua empresa, entenda como o seguro de vida pode proteger tanto o segurado quanto a própria empresa de correr o risco de uma sucessão despreparada.
Afinal, considerando o cenário que envolve o meio corporativo, com um seguro de vida pensado para os negócios, esse risco de sucessão já é calculado/programado e, em caso de falecimento de um dos sócios, além do amparo à família através do seguro, a empresa também consegue seguir seu fluxo, sem outros prejuízos financeiros, afora a perda pessoal.
Mas você sabe o que é e como se caracteriza a sucessão empresarial?
Pois bem, trata-se basicamente de um procedimento de transição de poder e capital de uma empresa para outra que continuará executando as atividades da primeira empresa, mesmo que mude sua razão social. Este tipo de procedimento costuma ocorrer principalmente quando há uma fusão, incorporação ou transformação de uma empresa, venda do estabelecimento comercial, alterações no quadro societário, quando uma sociedade adquire um ponto comercial, marca, ou ainda, quando outras pessoas jurídicas também adquirirem os débitos de uma outra empresa.
Devido a tantas possibilidades de sucessão empresarial, ela está prevista em lei, através do Código Civil, com algumas regras que devem ser observadas, como por exemplo, as dívidas, os contratos e créditos que são adquiridos pela empresa adquirente. No artigo 1.146 do Código Civil consta a determinação que a empresa adquirente seja responsabilizada pelos débitos anteriores à transferência, desde que sejam escriturados, com exceção dos débitos tributários e trabalhistas, que serão de responsabilidade da empresa adquirente mesmo não estando escriturados. Ou seja, envolvem muitos detalhes que para que a sucessão empresarial tenha sucesso, exigem um planejamento antecipado, com a análise dos valores arrecadados pela empresa vendedora, o quanto tem de despesas, qual sua situação patrimonial, entre outros.
Para evitar que surja quaisquer imprevistos ou transtornos em uma sucessão empresarial, precaver-se com um seguro de vida, pode facilitar e muito a transição, de forma transparente e eficaz. Afinal, existem muitos riscos em uma sucessão empresarial, onde a empresa adquirente pode não receber apenas lucros e dividendos, mas também dívidas e despesas que podem gerar grandes prejuízos se não forem devidamente informados.
Além disso, as empresas também correm o risco de falecimento de seus administradores ou pessoas chave do negócio. Já parou para pensar quanto tempo poderia levar para encontrar um novo profissional a altura do cargo e responsabilidades?
Pensando nesse risco real, é fundamental poder contar com uma ferramenta inteligente para proteger a sua empresa, para no caso de falecimento de seu administrador, a empresa receber um valor de seguro até encontrar uma nova pessoa com o perfil necessário, reduzindo os prejuízos nesse momento delicado.
Especialmente para situações como esta, existe atualmente no mercado o “Seguro Pessoa Chave”, bastante promissor para adesão de grandes indústrias e empresas, que buscam essencialmente reduzir ou afastar os prejuízos, na hipótese da perda de um profissional essencial, comumente conhecido nas empresas como peça chave, ou pessoa chave.
Sobre o Seguro Pessoa Chave
Este seguro pode ter como segurado um sócio, um executivo ou um colaborador de qualquer empresa, sendo normalmente atribuído para profissionais praticamente insubstituíveis, ou no caso, que sua perda seria altamente relevante para a empresa. Nessa modalidade de seguro, diferente das demais, o beneficiário da apólice será a Pessoa Jurídica atingida pela perda do conhecimento deste profissional, sendo a empresa também, responsável pela contratação do seguro.
Desta forma, a utilização do Capital Segurado, é direcionada para a proteção da empresa, para minimizar os prejuízos ocasionados pela perda do segurado e poder viabilizar a contratação de um substituto. Ou seja, nessa modalidade de seguro, nem os herdeiros do segurado (e nem ele) receberão o Capital Segurado, sendo o objetivo aqui em questão, da empresa que conta com este profissional chave, ser a única beneficiária diante da perda do colaborador.
Como muitas empresas encontram dificuldades nesses momentos de sucessão empresarial, algumas ações se fazem necessárias a fim de reduzir riscos ao longo deste processo de sucessão. Por isso, um planejamento sucessório eficaz se faz tão necessário.
Confira a seguir 6 riscos que podem surgir nesse processo e algumas dicas para superá-los:
1. Planejamento Sucessório Eficaz
A falta de um planejamento sucessório sem dúvidas é o principal erro, pois a partir dele, acaba desencadeando todo processo de forma inadequada, ocasionando pequenos problemas durante o percurso, que podem tomar maiores proporções. Para evitar este transtorno, um planejamento eficaz deve prever:
– Escolha do sucessor;
– Treinamentos e qualificações essenciais para o sucessor;
– Tempo de experiência;
– Formação da equipe de apoio.
Tudo isso, realizado preferencialmente enquanto o responsável principal pela empresa ainda estiver ativo, para reunir todo o conhecimento necessário sobre a empresa.
2. Assessoria Jurídica
É muito importante que a assessoria contratada conheça ou entenda um pouco sobre os trâmites legais que envolvem uma sucessão empresarial, para garantir maior segurança, documentando e legalizando tudo que envolve a transição. Para isso, conte com o suporte de uma assessoria especializada com experiência comprovada.
3. Preparo do Sucessor
É fundamental que o sucessor de uma empresa se prepare de forma adequada para assumir essa nova responsabilidade. É de suma importância que haja um preparo e desenvolvimento de suas habilidades, como conhecimentos técnicos, liderança, criatividade e inteligência emocional, além de, principalmente, estar alinhado aos valores da empresa.
4. Tradição x Inovação
A diferença de ideias entre fundadores e sucessores é normal, principalmente em empresas familiares. Mas, para diminuir conflitos, a forma mais eficaz de lidar com esse risco é alinhar com o sucessor se ele está de acordo com os valores e com o propósito da empresa. Assim, as inovações podem e devem ser implantadas quando necessárias, sem perder a essência e a identidade da empresa.
5. Razão x Emoção
Um ponto de equilíbrio entre ambos sentimentos é fundamental em uma empresa. Caso ocorra conflitos deste tipo, é válido contratar uma consultoria externa, que possa avaliar a prioridade das necessidades da empresa.
6. Invista em um Seguro de Vida que beneficie a empresa
Como já citado anteriormente, esta ferramenta possibilita uma proteção à empresa em momentos delicados, como uma sucessão empresarial, ou no caso de falecimento de seu administrador. Existem algumas opções no mercado, entre elas, conheça o Seguro Pessoa Chave, da Prudential do Brasil e previna sua empresa de perdas financeiras em momentos inesperados.
Conte com quem é especialista na área! Vamos conversar? Eu sou Carlos Farinha, Especialista em Proteção Financeira Familiar e Patrimonial, Membro MDRT.
Fontes: